sábado, 11 de fevereiro de 2017

A BELEZA DE NALIYE


Numa das povoações de um país muito distante, vivia uma jovem de nome Naliye. Ela fora famosa por causa da sua beleza. Certo dia, um dos notáveis homens da aldeia vizinha ouvira falar da jovem Naliye e da sua beleza. Curioso em conhece-la, fizera tudo para o efeito. Porém, devido as suas ocupações que não lhe deixavam com tempo, resolver efectuar correspondências via cartas.
Dito feito, fizera uma missiva para a jovem, na qual ele exponha seus planos futuros com ela. Depois de muitas correspondências via cartas, na última ele pedia que ela mandasse a sua foto como sinal do seu assentimento. Algo curioso da jovem é que nunca mandava fotos de corpo inteiro, somente as do tipo passe. Volvidos muitas luas de conhecimento mútuo, ambos decidiram oficializar junto dos país a sua relação.
Como era de esperar e, porque o desejo dos pais era de ver a filha noivada, a resposta ao jovem apaixonado foi SIM. E também porque era desejo do moço, não tardou a propor aos país da moça e aos seus a data do seu lobolo.  E Ele sugerira o dia 25 de Dezembro daquele ano de Senhor para o seu lobolo para que a data ficasse marcada para sempre nas memórias dos dois e dos demais convivas.
Tudo posto e preparado, chegara o dia marcado. Já na hora estabelecida pelo tio da menina, pois, e um grupo de tribos da tradição mater linear, o moço lá estava no lugar escolhido para as cerimónias do lobolo.
Segundo o rito e princípios daquela tribo, o primeiro a chegar no local das cerimónias é o moço acompanhado pelos seus pais se estiverem vivos, os famíliares mais próximos e os demais.
Após muito tempo de espera, os presentes ouviram o rufar dos tambores que anunciavam a chegada da noiva. Era de facto uma grande multidão de pessoas que cantava, dançava e gritava. Cada vez que os presentes ouviam os cantos dos que chegavam a expectativa aumentava ainda mais. Entretanto, quanto mais se aproximavam os cantores, mais ficava clara a visibilidade dos factos. No meio daquela amálgama, uma jovem muito linda, vestida de noivo e bem adornada. Era com certeza a Naliye, mas na cadeira de rodas. Pois, era portador de deficiência!


Moral da história: Não se pode julgar a acção do filme pela cortagem.