sábado, 14 de abril de 2012

«TODO O HOME É RÉU DIANTE DE DEUS»(Rm 3, 9)



Introdução
Em conformidade com a afirmação de São Paulo, segundo a qual «todo o homem é réu diante de Deus» (Rm3.9), compreende-se que no processo da justificação e da graça, há dois intervenientes principais: o justificante e o justificado, ou seja, Deus e o homem. Deus que justifica o homem e o homem que é justificado por Deus. Nesta lógica, a graça justificante é de Deus, e o homem simplesmente colabora na justificação aceitando a iniciativa divina de ser justificado. Ora bem. Se a graça justificante é de Deus, como é que o homem, que apenas colabora na justificação, aceitando a graça justificante, é réu diante de Deus, segundo São Paulo? Que faz a graça para destruir o orgulho no ser humano? De que meio Deus justifica a todos? Estas, são as questões relativas à Justificação e a graça que nestas duas páginas, se pretendem reflectir, tendo como base a Carta aos Romanos, concretamente em 3, 9: «todo o homem é réu diante de Deus». O objectivo principal é compreender como é que a misericórdia divina justifica a todos, enquanto, universalmente a humanidade é réu diante de Deus!

«Todo o homem é réu diante de Deus»
(Rm 3, 9)
São Paulo, ao dizer «todo o homem é réu diante de Deus», quis afirmar a universalidade humana. Para ele, toda a humanidade precisa da justificação. Todos, mas todos mesmo, menos ninguém, precisam da misericórdia divina. O que leva Paulo afirmar assim, é que no seio em que ele vivia observava que existiam dois grupos: os pagãos e os judeus. Os pagãos, para São Paulo, são os que não possuíam a lei. E não tendo a lei, não conheciam a Deus, e substituíam Deus por imagens pagãs. Ou seja, passavam a adorar imagens como se fosse Deus. Porém, o facto de não ter ou de não conhecer a lei, não é razão convincente. Pois, poderiam muito bem ter conhecido a Deus por meio da criação. Porque, a criação revela Deus. A partir da criação é possível chegar ao conhecimento de Deus. Por isso mesmo, estes não estão isentos da culpa de serem réus diante de Deus. Têm a responsabilidade de serem julgados. Porque pela inteligência deveriam reconhecer Deus na criação por Ele criada. Por outro lado estão os judeus. Estes são os que se julgavam conhecedores da lei, os mestres da lei, os que guiavam os outros. Contudo, eles não cumpriam a mesma lei que ensinavam os outros, e não eram capazes de se ensinarem a si próprios. Assim sendo, viviam na hipocrisia. Os judeus apesar de serem conhecedores da lei, comparados com os primeiros, são os piores que os pagãos. São possuidores da lei, porém, não praticam. Portanto, são hipócritas. Por isso, eles também têm uma dose de responsabilidade. Eles como conhecedores da lei, serão julgados por mesma lei. O facto de conhecer a lei não lhes confere o mérito e o privilégio de serem os mais privilegiados em relação aos outros quanto à justificação, porque não é a lei de Moisés que justifica.
São Paulo, para combater a esta ideia segundo a qual o homem é justificado mediante as obras da lei de Moisés, ele escreve excluindo de um lado as obras da lei, e enfatizando a justificação pela fé em Jesus Cristo, morto e ressuscitado. Por isso mesmo, ele diz: «todo o homem é réu diante de Deus». Não há melhor nem pior entre os pagãos e os judeus. Quer os judeus assim como os pagãos, todos precisam da justificação. E quem justifica é Jesus Cristo: Morto e Ressuscitado. Esta justificação é gratuita. Ninguém merece. Deus é quem justifica por meio do seu Filho, Jesus Cristo. No entanto, o homem colabora na justificação aceitando ou rejeitando. Uma vez que todos os homens são réus diante de Deus e precisam da graça justificante de Deus, consequentemente, a graça justificante destrui no homem o orgulho de se considerar merecedor da justificação, destrui ainda no homem o desespero de se considerar não merecedores da justificação, por não ter conhecido Deus mediante às obras da lei. Contudo, a graça abre no homem a esperança de que todos somos justificados por Jesus Cristo, morto e ressuscitado.
Conclusão
Depois de percorrer afincadamente a doutrina Paulina sobre a justificação e a graça, patente na Carta aos Romanos, é chegado o tempo de concluir que o axioma de São Paulo, «todo o homem é réu diante de Deus», faz perceber que universalmente a humanidade precisa da justificação de Deus. Não importa se sou ou não sou conhecedor da lei, se faço ou não faço boas obras conforme a lei. Pois, não são as obras da lei que me dão o mérito de ser justificado por Deus. Ou seja, Deus não me justifica porque tenho muita fé. Não. É pela graça divina, que o homem é justificado. As obras e a fé são fruto da graça gratuita de Deus. Elas são necessárias, sim, mas não são a condição para a justificação. Pois, Deus por meios de Jesus Cristo, morto e ressuscitado justifica gratuitamente a todos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A MENSAGEM DE PAULO

Introdução
Paulo, Apóstolo dos gentios, como actualmente é conhecido, empreendeu uma missão tão dura para o sucesso do seu apostolado, no anúncio do Evangelho de Cristo. Porém, entre tantas as questões que são colocadas pelos estudiosos, uma diz respeito à mensagem da sua pregação. Portanto, nestas páginas, se pretende resumir a sua mensagem e a sua concepção sobre o mundo. O resumo fundamentar-se-á na obra de Charles Horold Dodd, A Mensagem de São Paulo para os homens de hoje, Edições São Paulo 1981, p. 29-40.

A MENSAGEM DE PAULO
Partindo da premissa segundo a qual o objecto da pregação do Apóstolo dos gentios é Jesus Cristo: Morto e Ressuscitado, que é o Quérigma Paulino, então, conclui-se que a sua mensagem era Cristocentrica. Ou seja, Paulo acreditava e ensinava que «Cristo haveria de voltar visivelmente e conduzir o seu povo em uma agressiva campanha contra o mal»[1]. Entretanto, nesta linha de ideias, vários estudiosos, afirmam que o objectivo fundamental de Paulo, era comunicar a todos os homens da terra a urgência da conversão em vista à vinda de Cristo. Contudo, enquanto assim Paulo pregava, observava que o mundo continha «as marcas do fracasso e da imperfeição. E todo o universo estava gemendo as dores do parto»[2]. E nesse universo também fazia parte o homem e compartilhava da sua herança de sofrimento e de esforços contrariados.
Paulo apesar da imperfeição do mundo, reconhecia que «tal como se apresentava, era o melhor dentre todos mundos possíveis»[3]. E acreditava também que apesar dos gemidos e labores do parto, há no mundo uma ansiosa expectativa. Ou por outras, o universo inteiro espera de algo tão glorioso, que o libertará da escravidão e dará sentido às tristezas. Neste sentido, se passará do mundo triste ao mundo de alegria, do mundo de angústia para o mundo de glória, dum mundo caduco mas salvo pela esperança.
Portanto, «é um mundo com uma história real»[4]. Nesta sua visão sobre o mundo, supõe-se que São Paulo, julgava que de algum modo, o universo aguardava a intervenção do homem, para atingir, por seu intermédio, relações correctas e justas na esfera espiritual, «esperando pela revelação dos filhos de Deus»[5]. Devido a este seu modo de conceber o mundo, Paulo é tido como pessimista por tantos estudiosos.
Segundo a opinião dos estudiosos, Paulo como concebia o mundo físico até já não se sabe. Porém, supõe-se que ele, comungava a mesma ideia dos pensadores contemporâneos que imaginavam uma nova terra num sentido literal. Por outro lado, é bem possível que Paulo não concebia a mudança do mundo como se fosse um acidente, mas sim, como estivesse ligado às estruturas das relações humanas.
Por isso mesmos, os estudiosos afirmam que provavelmente Paulo quando falasse de algo errado na sociedade, estava convicto que focalizava o problema do universo. Para Horold, São Paulo via o mundo dos homens em dois grupos opostos: de um lado estava a sua própria nação, e de outro, a sociedade dos pagãos, ou seja, o império grego-romano. Este seu modo de constatar a situação, possivelmente pode ter origem desde a sua juventude em Tarso. Portanto, não foi algo que apareceu depois, ou seja, com a sua conversão ao Cristianismo. Depois da sua conversão, provavelmente, a condenação e desespero da sociedade pagã transformou-se em esperança, quando ele começou a olhar com os olhos de Cristo. No entanto, os estudiosos acreditam que foi neste contexto onde aparece a Carta aos Romanos, pois, ela apresenta evidências de fontes de origem pagã. Alias, os comentaristas são unânimes em afirmar que a Carta aos Romanos, fala da corrupção do mundo pagão e dos judeus que viviam junto dos pagãos, que se vangloriavam em serem conhecedores da Lei, porém, na sua hipocrisia violavam a mesma Lei.
No contexto onde Paulo viveu havia muitas opiniões sobre o mundo. Para os fariseus, «Deus criara o mundo, de alguns pontos de um passado remoto, interviera de um modo inequívoco e no futuro intervirá no juízo»[6]. Portanto, para eles, a história do mundo era mecânica de uma lei implacável. Neste contexto de ideias fatais ou, de fatalismo, Paulo aparece para defender que Deus sempre e em toda idade, é livre para ter com os homens. Exemplo disso foi Abraão que foi chamado por Deus para ser, o pai da comunidade humanidade, depois dele, foi Isaac, Jacob e por último, Jesus Cristo, Filho de David, segundo a carne. Ainda na linha de apologia, Paulo recorre ao argumento da predestinação para provavelmente combater a doutrina da absoluta e arbitrária sabedoria, que era defendida pelos seus contemporâneos.
Segundo os estudiosos, Paulo acreditava que no mundo pagão havia um pequeno número de indivíduos que cumpriam à vontade de Deus, com base a revelação da consciência. Contudo, estes eram incapazes de formar uma verdadeira comunidade. Para os judeus, apesar dos reinos teocráticos existente no seu seio, também não faziam à vontade divina. De outro lado, Paulo acreditava que «o Espírito criaria uma sociedade de âmbito mundial ou Reino de Deus. E esse Reino de Deus, para Paulo teve início com a Ressurreição de Cristo»[7]. E Paulo via na morte e ressurreição de Jesus como a nova era e fundamento de todo o cristão.
Conclusão
A base da pregação de Paulo era Cristo: morto e ressuscitado. O seu objectivo fundamental, era comunicar a todos os homens da terra a urgência da conversão em vista à segunda vinda de Cristo. Pois, ele acreditava que Cristo haveria de voltar visivelmente e conduzir o seu povo em uma agressiva campanha contra o mal. Porque a sua constatação, o mundo continha «as marcas do fracasso e da imperfeição. E todo o universo estava gemendo às dores do parto. Daí que era preciso converter-se, em vista à chegada de Cristo. Por conseguinte, apesar da imperfeição do mundo, Paulo reconhecia que tal mundo, como se apresentava, era o melhor dentre todos mundos possíveis. E a redenção deste mundo só seria possível com segunda vinda de Cristo que estava eminente. Daí que era preciso converter-se à espera dessa segunda vinda de Jesus Cristo. 


[1] Charles H. DODD, A Mensagem de São Paulo para os homens de hoje, Edições São Paulo 1981, 29.
[2] Ibidem, 29.
[3] Ibidem, 29.
[4] Charles H. DODD, A Mensagem de São Paulo para os homens de hoje, Edições São Paulo 1981, 30.
[5] Ibidem, 31.
[6]Charles H. DODD, A Mensagem de São Paulo para os homens de hoje, Edições São Paulo 1981, 34.
[7]Ibidem, 38.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

TEORIAS SOBRE A ESSÊNCIA DA JUSTIÇA


Introdução
A Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Tendo como ponto de partida esta premissa, entende-se que um dos princípios éticos que deve reger a vida social é a justiça. Pois, numa sociedade onde não há justiça, reina o ódio, o rancor e a crueldade. Devido à importância da justiça na sociedade, neste trabalho, propomos reflectir sobre ela. Tendo como objectivo principal de compreender até que ponto a justiça foi e é concebida pelos estudiosos e qual é a sua essência. Para tal, o trabalho obedecerá o seguinte esquema: Definição, Justiça segundo alguns filósofos, as Teorias sobre a Justiça segundo John Rawls, Justiça segundo o Magistério e a Conclusão.  

Definição
Etimologicamente a palavra justiça vem do grego dikaiosyne, que se traduz por justiça, e significa «princípio universal de ordem e harmonia entre o facto e a norma que lhe diz respeito»[1]. Além deste sentido universal, ela também pode ser entendida no sentido estrito. Neste ultimo caso, ela é uma «virtude moral que dispõe e inclina o homem a dar ou a fazer a outrem o que lhe é devido»[2]. Por outras, justiça é dar a cada um o que lhe é devido. Uma vez que ela é virtude e a virtude tem a ver com o agir da pessoa humana, então, a justiça pressupõe que o sujeito goze de alteridade e reciprocidade. E quanto ao objecto requer igualdade.

Justiça segundo alguns filósofos
Historicamente o conceito da justiça teve a sua evolução. Isto deve-se ao período e ambiente em que cada filósofo viveu. Para Sócrates, «a justiça produz acordo e amizade, enquanto a injustiça dá origem ao ódio e luta entre os homens»[3]. Para Platão, na sua obra A República, define justiça como harmonia, sendo ela, «virtude universal, com dimensões psicológicas, éticas, políticas e jurídicas»[4]. Enquanto para Aristóteles, na Ética a Nicómaco, «apresenta justiça como virtude particular ou universal que tem a ver com o bem comum. Com objectivo de atribuir a cada um o que é seu»[5]. No entender de São Tomas de Aquino, na Suma Teológica, justiça é «o hábito segundo o qual, com constante e perpétua vontade se dá a cada qual o seu direito. A justiça, contudo, não é uma simples convenção humana, porque o que é justo não é originalmente determinado pela lei, mas pela identidade profunda do ser humano»[6]. Para Nicola Abbagnano, justiça é «o primeiro requisito das instituições sociais, assim como a verdade o é dos sistemas do pensamento»[7].

As Teorias sobre a Justiça segundo John Rawls
As teorias sobre a justiça mais conhecidas e mais discutidas actualmente são as do filósofo, norte-americano, John Rawls, na sua obra A Theory of justice (1971). Rawls nesta obra apresenta dois princípios da justiça: o princípio de reparação e o princípio de diferença. O primeiro consiste em reparar as desvantagens naturais ou sociais dos grupos menos favorecidos. O segundo consiste em não desejar maiores vantagens por parte dos favorecidos, deixando para os que vivem menos bem. Por outras palavras, John Rawls fala de Worst off (Os socialmente desfavorecidos), que devem ter suas esperanças de ascensão e boa colocação social maximizadas, objectivo atingido por meio de legislação especial correctiva, reparadora das injustiças passadas. Já os Better off (Os mais favorecidos) devem ter suas expectativas materiais minimizadas, sendo convencidos através do apelo altruístico de que o talento está ao serviço do colectivo, preferencialmente voltado ao atendimento dos menos favorecidos. Em suma, Rawls com as teorias de Worst off e Better off, está em unânime com a doutrina social da Igreja. Pois, ela ensina que a essência da justiça é «a igualdade e o equilíbrio entre as partes em conflito»[8].

Justiça segundo o Magistério
Para o Magistério da Igreja Católica, a verdadeira justiça consiste em «viver da justiça de Cristo. Porque a justiça de Cristo é a justiça de Amor»[9]. No entender do Magistério, se «a justiça obriga a dar o seu a seu dono, a de Cristo vai até ao extremo, tomando sobre Si a “maldição” devida aos homens, para estes receberem, em troca a “bênção” que é dom de Deus»[10]. Portanto, «na justiça de Cristo se recebe mais do que aquilo que se poderia receber. Isto porque para Cristo, a “Caridade” é o cumprimento da Lei. Neste sentido, o justo é convidado a entrar na ordem do Amor-Agape»[11]. Esta justiça de Cristo, se revela pelas Bem-aventuranças. Nesta lógica, a justiça divina «eleva os humildes e derruba os que se exaltam»[12].

CONCLUSÃO
O homem, como um ser social, esta moralmente obrigado a observar dia-a-dia os princípios básicos da Ética. Estes princípios tradicionais da ética social são: a transparência, a honestidade e a responsabilidade. E acima de tudo a igualdade e o equilíbrio. Porque a essência da justiça é a igualdade e o equilíbrio entre as partes em conflito. Portanto, a justiça deve «ser sustentada pela subsidiariedade e pela solidariedade e animada pela caridade»[13]. Como conclusão, uma sociedade justa deve ser feita de igualdade e equilíbrio. E deve viver «a justiça de Cristo. Porque a justiça de Cristo é a justiça de Amor. Neste sentido, o justo é convidado a entrar na ordem do Amor-Agape»[14].


BIBLIOGRAFIA
ABBAGNANO Nicola, Dicionário de Filosofia, Edições Martins Fontes, São Paulo 2007.
Bento XVI, Carta Encíclica, Caritas In Veritate, Libreia Editrice Vaticana 2009.
Bento XVI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Africae Munus, Libreria Editrice Vaticana, 2011.
CHORÃO B. Mário, Logos Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Editorial Verbo, Lisboa São Paulo, 1991.
Dicionário de Filosofia de Cambridge, Edições Paulus, São Paulo, 2006.
Enciclopédia Verbo Luso-brasileira de cultura, Edição séc. XXI, São Paulo, 2000.  
HOLLENBACH David, The Common Good and Christian Ethics, Cambridge University Press, United Kingdom 2002.
Os Caminhos de Justiça e da Paz, Doutrina Social da Igreja Católica, documentos de 1891- 1991, Editor Rei dos livros, Lisboa 19943.


[1] Enciclopédia Verbo Luso-brasileira de cultura, Séc. XXI, São Paulo 2000,1224.
[2] Ibidem, 1225.
[3] Nicola ABBAGNANO, Dicionário de Filosofia, Edições Martins Fontes, São Paulo 2007, 683.
[4]Mário B. CHORÃO, Logos Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Editorial Verbo, São Paulo 1991, 96.
[5] Ibidem, 97.
[6] Mário B. CHORÃO, Logos Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Editorial Verbo, São Paulo 1991, 98.
[7] Os Caminhos de Justiça e da Paz, Doutrina Social da Igreja Católica, documentos de 1891- 1991, Editor Rei dos
livros, Lisboa 19943, 538.
8 Bento XVI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Africae Munus, LEV, 2011, 24.
9Bento XVI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Africae Munus, LEV, 2011, 25.
10Bento XVI, Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Africae Munus, LEV, 2011, 25.
11 Ibidem, 26.
12Ibidem, 24.
13 Ibidem, 25.